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No Brasil, podemos dizer que ele é praticamente onipresente, pois pode ser encontrado em 98% dos lares brasileiros. Sua presença é maior do que a da energia elétrica, água encanada ou saneamento básico.  Trata-se do GLP, o principal membro da família brasileira. O energético não poderia de forma alguma ficar de fora da maior competição esportiva do planeta: os Jogos Olímpicos, que começam na próxima semana no Rio de Janeiro.

Ao longo de 95 dias, 12 mil pessoas vêm participando do revezamento da Tocha Rio 2016. Elas tiveram a missão de conduzir a chama Olímpica pelo Brasil, envolvendo todo país no clima dos Jogos. Na rota foram mais de 300 cidades e os 27 estados do país. Um total de 20 mil quilômetros em terra e 10 mil milhas aéreas em trechos das regiões Norte e Centro-Oeste, entre Teresina e Campo Grande – sem que o fogo se apagasse.

E para que a chama olímpica não se extinguisse, entra em cena um velho conhecido de todos, o Gás Liquefeito de Petróleo, verdadeiro responsável por manter acesa a chama olímpica.

Como no botijão de gás de cozinha, o fogo da tocha olímpica é gerado pela combustão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), composto basicamente por propano e butano. No interior da tocha, o GLP encontra-se em estado líquido, mas há um sistema de diminuição da pressão interior que, quando acionado, causa evaporação da substância, transformando-a em gás. O GLP evaporado é que gera combustão, mantendo a chama acesa. O cartucho com o gás é inserido na parte inferior e tem combustível para queimar durante 20 minutos apenas. Por isso, são fabricadas diversas tochas. Só para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, foram fabricadas 12 mil tochas.

No próximo dia 05 de agosto, no Maracanã, o GLP se despede de seu protagonismo durante a cerimônia de abertura dos jogos, acendendo a pira olímpica e voltando para sua medalha de ouro do dia a dia, o primeiro lugar na preferência dos lares brasileiros.


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