Sergio Bandeira de Mello

Vivemos em um país tropical, predominantemente quente. Mas dada a dimensão continental do Brasil, dias de baixa temperatura também são comuns em algumas áreas do país. Todas as estações do ano estão bem representadas neste vasto território.  Nos dias frios, aos quais o brasileiro está pouco acostumado, sempre é bem-vindo algum tipo de aquecimento, especialmente em áreas externas, como varandas, jardins e pátios.

Tempos atrás, a fonte de calor para locais abertos era a fogueira, que até tem o seu romantismo, mas não tem comodidade, menos ainda efetividade. Empilhar toras de madeira e acendê-las dá bastante trabalho, não é seguro e, do ponto de vista ambiental, nada recomendável. Sem contar que o calor se dispersa de maneira vertical e muito pouco radial, sendo praticamente nulo o aquecimento do ambiente. 

Para os dias frios, a melhor saída é um simples aparelho chamado Patio Heater. Em países frios, é comum encontrar esse aquecedor nos pátios onde se estabelecem restaurantes e cafés. A primeira vez que vi um foi em Buenos Aires. Antes de me aproximar da calçada não entendi como elas podiam estar cheias de mesas ocupadas por pessoas vestidas com camisas leves e um suéteres finos, enquanto eu vestia botas, luvas, gorro e um casaco pesado.  Ao chegar, percebi que a área interna do café estava vazia e, ao me sentar em uma mesa na calçada, senti uma acolhedora radiação de calor que vinha do Patio Heater. O modelo do equipamento em questão tinha uma tela que ficava avermelhada, mas não se via qualquer chama.  Mais tarde, vi no Brasil e em outros lugares modelos similares e outros que têm uma chama envolta por vidro, que remete ao show pirotécnico da fogueira à lenha. 

A alimentação do calor nesses equipamentos se dá de forma muito simples. Um cilindro de gás, uma válvula reguladora de pressão, uma mangueira e lá estava a fonte de energia, que permite que o equipamento possa ser deslocado, reordenado para atingir melhor o raio desejado pelos usuários e ser guardado após o uso. Algo genial.

Os Patio Heaters são facilmente encontrados, seja nas lojas que vendem itens para pátios e jardins, seja nas lojas virtuais de enorme diversidade. Funciona basicamente com um botijão de gás com queimadores infravermelhos que aquecem o ambiente, sem soltar qualquer tipo de fuligem. O calor gerado pelo queimador é radiado ao seu redor, em um diâmetro de aproximadamente 5 metros, com auxílio do refletor em formato de chapéu.

Um ponto relevante é o consumo. Um Patio Heater demanda um consumo de gás na faixa de 470g/h a 870g/h, fazendo com que um cilindro de 13 kg dure entre 15 e 28 horas, ou seja, sai barato criar este especial ambiente de clima controlado em uma área aberta em dias frios.

Este uso do Gás LP é um entre vários possíveis deste excepcional energético. A portabilidade do produto, a forma como é embalado, o custo, a eficiência e a segurança associados à facilidade de compra e à simplicidade de uso, geram comodidade e faz com que o Gás LP seja um dos combustíveis mais versáteis da matriz energética.

 

 Sergio Bandeira de Mello é presidente do Sindigás

 

 

 

 


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