Fonte: www.diariodaregiao.com.br

Depois de sucessivas altas nos preços do botijão de gás, os revendedores de Rio Preto não devem mais conseguir segurar os preços. Isso acontece porque a Petrobras anunciou no dia 27 de dezembro reajuste médio de 5% para as distribuidoras – preço à vista e sem tributos – mas o preço final ao consumidor depende do repasse feito pelas distribuidoras.

De acordo com o presidente da Associação de Revendedores de Gás de Rio Preto, Eder Freitas, esses reajustes vem acontecendo desde setembro de 2019 e agora não foi mais possível segurar a alta, que será repassada ao consumidor. “Em três meses, houve um total de 9% no preço, mas o aumento não chegou ao consumidor. Esse novo reajuste de 5% aumentará cerca de R$ 3 no preço final”.

Em Rio Preto – conforme mostra pesquisa do Diário – muitas revendedoras ainda estão com o preço antigo pelo fato de ainda terem no estoque botijões de gás com o preço antigo. Apesar disso, o consumidor deve ficar atento, porque os novos preços tendem a mudar a qualquer momento. O preço mais praticado para o botijão de 13 quilos – para entrega – é R$ 75, valor encontrado em 16 estabelecimentos. Para retirada, o valor mais encontrado é o de R$ 70, em 20 locais. Os preços podem mudar sem aviso prévio ou até o fim do estoque.

O consumidor que pesquisar os preços pode ter uma economia de R$ 13 se ele optar pela entrega, isso porque o preço mais alto é R$ 78 e o mais baixo, R$ 65. Quem opta por buscar o botijão no local tem uma economia maior ainda: o valor mais alto encontrado é R$ 78 e o mais baixo é de R$ 58, ou seja, uma economia de R$ 20.

O levantamento de preços foi realizado em 29 revendedores de gás e 28 de água. Tanto no gás como na água não houve comparação de preços devido à diferença de marcas de um estabelecimento para o outro.

Na água, o valor mais praticado é R$ 10. O produto pode ser encontrado no valor mais alto de R$ 15 e no mais baixo de R$ 6 para a entrega. Para a retirada, o valor mais alto é R$ 14 e o mais baixo, R$ 5.

O decorador de eventos Nei Freitas costuma comprar em apenas um local, que é um revendedor autorizado de gás. Por ser mais confiável, ele prefere pagar um pouco mais caro, mas a ter certeza de um produto de qualidade. “O botijão de gás da minha casa dura cerca de três meses. Temos alguns hábitos para economizar, um deles é de fazer comida apenas uma vez no dia, só que em grande quantidade para levar de almoço no outro dia para o trabalho”.

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