Fonte: Tribuna de Minas / imagem: Divulgação

Um levantamento da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora (Procon/JF), realizado na segunda-feira (20), apontou queda no preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas distribuidoras juiz-foranas em comparação com o mês anterior. De acordo com a pesquisa, o custo médio do gás de cozinha de 13kg, sem a entrega, ficou em R$ 106,43, queda de 15% em relação ao valor médio encontrado em maio, que era de R$ 125. No acumulado do ano, entretanto, o custo do botijão segue em alta.

Nesta quinta-feira (23), a Tribuna consultou 11 diferentes distribuidoras de Juiz de Fora e encontrou o mesmo valor médio apontado pelo Procon, de R$ 106. Os preços encontrados pela reportagem variaram entre R$ 96 e R$ 125, sem a entrega. Levando em consideração o custo da entrega, as distribuidoras consultadas cobram, em média, R$ 116. O valor incluindo o frete é próximo do encontrado pelo órgão municipal, que foi R$ 114,51.

Apesar da queda entre maio e junho, o valor do GLP acumula alta em Juiz de Fora ao longo de 2022. Na primeira pesquisa feita pelo Procon, em janeiro, o gás de cozinha custava, em média, R$ 98,42. Ou seja, entre janeiro e junho, o valor subiu 8%. Em fevereiro, o botijão chegou ao menor valor visto neste ano, R$ 95,59. O GLP chegou ao atual patamar de valor em março, quando passou a custar R$ 108,70, valor que subiu para R$ 105,61 em abril.

No último dia 8 de abril, a Petrobras anunciou redução de R$ 0,25 por quilo no preço do GLP. Levando em conta o botijão de 13kg, o corte poderia levar a queda de R$ 3,25 no produto. Entretanto, desde então, houve flutuação no valor e não houve diminuição no preço do gás correspondente à redução.

Considerando os levantamentos do Procon, enquanto, em março, o preço médio do gás de cozinha estava em R$ 108,70, após a redução anunciada pela Petrobras o preço nunca chegou aos R$ 3,25 de queda nas distribuidoras juiz-foranas. Chegando, inclusive, a ter alta significativa no preço em maio, quando, em média, custava R$ 125.

Desde então, apesar dos reajustes recentemente anunciados pela Petrobras no valor da gasolina e do diesel, o GLP não foi alvo de aumento. Por outro lado, ao longo do ano, o preço do gás de cozinha sofreu aumentos significativos estabelecidos pela estatal em função da variação no valor do barril de petróleo, com influência da guerra na Ucrânia. Em março, o GLP chegou a saltar R$ 0,62 por quilo, o que correspondia a 16% de aumento.

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