Fonte: EPBR / imagem: Petrobrás

RIO — A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (12/9) uma redução de 4,7% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido às distribuidoras.

Este é o 13º corte de preços dos derivados anunciado pela Petrobras desde que Caio Paes de Andrade assumiu a presidência da estatal. E o sexto em menos de um mês, desde o início oficial da campanha eleitoral.

A partir de terça-feira (13/9), o preço do quilo do combustível passará de R$ 4,23 para R$ 4,03 — o equivalente a R$ 52,34 por botijão de 13 quilos.

A petroleira informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência. A última vez que a estatal mudou o preço do GLP foi em 9 de abril. Na ocasião, a companhia cortou em 5,6% o preço do derivado.

Petrobras intensifica cortes nos preços

Em média, a empresa comunicou uma redução nos preços dos derivados a cada seis dias, sob o comando de seu novo presidente.

A gestão Paes da Andrade é marcada por uma clara mudança no comportamento da petroleira, em sua precificação: a Petrobras tem sido mais rápida em repassar as quedas de preços globais. Os ajustes para baixo, mais recentes, têm sido mais frequentes que os repasses das altas quando o petróleo subiu, no restante do ano.

As quedas mais recentes dos preços praticados pela empresa coincidem com a desvalorização do petróleo no mercado internacional. E também com a proximidade das eleições.

Desde o início oficial da campanha eleitoral, há menos de um mês, a petroleira já anunciou seis reduções nos preços dos derivados.

Caio Paes de Andrade assumiu o comando da petroleira justamente após o governo de Jair Bolsonaro trocar duas vezes, num intervalo de menos de dois meses, a presidência da estatal — por insatisfação com os reajustes dos combustíveis da companhia.

Estatal muda também estratégia de comunicação

Desde a chegada de Paes de Andrade, a Petrobras não só acelerou o repasse das variações dos preços internacionais, neste momento de desvalorização da commodity, como também mudou sua estratégia de comunicação, ao anunciar ajustes de derivados como querosene de aviação (QAV), gasolina de aviação (GAV) e asfato.

Os ajustes nos preços desses produtos — que seguem fórmulas definidas em contrato e ocorrem mensalmente — não eram usualmente anunciados pela área de comunicação da estatal.

As 13 quedas de preços anunciadas na gestão Paes de Andrade:

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