Fonte: TnPetróleo / imagem: AIGLP

A Associação Iberoamericana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP), sediada no Rio de Janeiro, promove entre os dias 22 e 24 de março, no México, o 36º Congresso da AIGLP, o maior evento do setor de GLP na América Latina. O encontro terá cinco blocos de debates, sobre temas como pobreza energética; o cenário global do setor e as oportunidades e experiências para terminais privados; a importância das análises de impacto regulatório; o GLP renovável; e usos do GLP além da cozinha. A escolha do México para a retomada do encontro presencial, com o arrefecimento da pandemia, foi o fato de o país responder pelo maior mercado de GLP da América Latina.
“O México representa um mercado de 8,2 milhões de toneladas por ano; é muito grande, superando o Brasil. O país importa mais de 60% do GLP consumido internamente e tem uma infraestrutura robusta para receber esse produto. Por isso, vamos aproveitar essa oportunidade para conhecer melhor a expertise dos mexicanos nessa área, trocar experiências e discutir com eles, do ponto de vista técnico, quais são as premissas para criar essa infraestrutura para os Terminais aquaviários que o Brasil tanto necessita, explica o presidente da AIGLP, Ricardo Tonietto (foto).
Participam do encontro autoridades do setor de energia mexicano, como a secretária de Energia, Rocío Nahle; o procurador Ricardo Scheiffield, responsável pela Procuradoria Federal do Consumidor (Profeco); e o presidente da Amexgas (Associação Mexicana de Distribuidores de GLP), Samuel Castro. A diretora da ANP Symone Araújo e a consultora técnica Patrícia Stelling, representando a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), também confirmaram presença no evento, que contará com a participação de outras autoridades e líderes das empresas do setor de GLP.
“O evento dará visibilidade ainda à experiência brasileira na elaboração de uma regulação eficiente para o setor, aspecto em que somos referência”, destaca Tonietto. Ele explica que será abordada a importância de um arcabouço normativo baseado em conceitos técnicos, análises de impacto regulatório, bem como toda a prática de audiências públicas realizadas pela ANP, entre outros procedimentos – recorrentes no Brasil – que colaboram para um debate profícuo na área regulatória.
Simultaneamente às conferências, será promovida uma feira de produtos e serviços, que reunirá mais de 50 expositores e tem expectativa de receber cerca de 600 visitantes por dia. Como parte do evento, haverá ainda o palco “Energia Excepcional”, um evento técnico voltado à promoção do intercâmbio no campo da inovação tecnológica na indústria de GLP.
Tonietto ressalta ainda que o Congresso terá foco também no futuro, com a abordagem das várias possibilidades de uso do GLP, mostrando o potencial do energético em alinhamento à busca por energias limpas, renováveis e de baixo impacto ambiental.
“O Brasil e a América Latina apresentam um grande potencial para colaborar nessa agenda com a ampliação do uso do GLP. Atualmente, quase 80% do produto consumido na América Latina são destinados à cocção. Queremos mostrar que o GLP pode ter vários outros usos”, observa Tonietto, antecipando que serão expostos cases de outros países em que o GLP é amplamente aplicado para abastecer carros, barcos, gerar energia. Uma estação de esqui em que – das casas ao teleférico – tudo é movido a GLP também será apresentada. “Estamos com muita expectativa para este evento; em 2024, teremos uma edição, desta vez no Brasil”, afirma Tonietto.

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