Fonte: Jovem Pan / imagem: Pexels

Mesmo com sinais de alerta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pressionou o Ministério da Fazenda para encontrar uma solução e garantir o desconto no preço dos carros populares. O anúncio já foi feito, mas ainda não havia sido confirmado de onde o dinheiro iria sair para bancar o gasto extra. A alternativa encontrada seria antecipar a reoneração do preço do óleo diesel. No início do ano, o governo acabou com a desoneração dos combustíveis, mantendo o benefício apenas por 60 dias para gasolina e etanol e prometendo manter a desoneração para o diesel e para o gás de cozinha até o fim do ano. Setores que usam o diesel em larga escala já começam a se preocupar. A medida já está sendo vista com descontentamento, por exemplo, pelos caminhoneiros. Wallace “Chorão” Landim, um dos líderes da categoria, aponta os riscos para a categoria. “A gente vai acompanhar para ver como vai ficar. Tem a questão da MP, que tem a validade até dezembro de 2023. Com essa volta de imposto, o governo vai arrecadar R$ 6 bilhões. Isso é muito preocupante porque o diesel é o que mais afeta a inflação do país”, diz Wallace. Com a decisão de reonerar o diesel, a ideia seria voltar com o imposto gradativamente. O governo justifica e fala que necessário incentivar a transição energética, com a renovação da frota para caminhões e ônibus elétricos ou a gás.

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