Fonte: Money Times / imagem: Agência Petrobras

Os ministros Geraldo Alckmin (Indústria), Carlos Fávaro (Agricultura) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) anunciaram o funcionamento do Gasoduto Rota 3 para o segundo semestre de 2024.

Segundo informações do governo, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) irá ampliar em 14 milhões de m³ a quantidade diária de gás natural produzido no Brasil.

O país consome em torno de 60 milhões de m³ de gás por dia e produz em torno de 45 milhões de m³ por dia. “É mais um terço do que o Brasil produz hoje”, afirma Alckmin.

O Gasoduto Rota 3 escoará gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.

“Nós temos procurado criar todas as políticas que impulsionem o planejamento. A produção de gás depende muito de nós aumentarmos a oferta e nós vamos conseguir isso a médio prazo”, disse Alexandre Silveira.

Atualmente, o Brasil importa quase 90% dos fertilizantes usados na agricultura — e dependem do gás natural. Segundo o ministro Fávaro, diminuir essa dependência dos fertilizantes é fundamental.

“Já vimos que no momento de pandemia ou de guerra essa nossa dependência do mercado internacional nos deixa vulneráveis e que isso pode aumentar os custos de produção, aumentando preços dos alimentos e tirando competitividade. Então, diminuir essa dependência é trazer estabilidade nos alimentos e segurança alimentar para o Brasil”, ressaltou.

A decisão foi definida em reunião na última quinta-feira (21), no Palácio do Planalto, onde além dos ministros, participaram também o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, e as equipes técnicas das respectivas pastas. Além do aumento da oferta de gás natural, o grupo também debateu sobre as plantas de fabricação de fertilizantes nitrogenados.

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